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Justiça condena Hospital Padre albino a pagar multa por violência obstétrica.

Justiça condena Hospital Padre albino a pagar multa por violência obstétrica.

Segundo matéria veiculada no site do G1 no dia 01de fevereiro, o tribunal de Justiça (TJ) condenou o Hospital padre albino, de Catanduva, a pagar indenização a uma mulher de 25 anos, que, na manhã do dia 24 de abril de 2014 entrou em trabalho de parto e foi levada ap HPA.

Parto no corredor

Segundo a reportagem, a paciente teria sido diagnosticada com pouca dilatação, teria recebido medicamentos para que a dilatação ocorresse e colocada em um equipamento também projetado para este fim, mas mantida, mesmo com dores fortes, sem o acompanhamento de um medico. Com os procedimentos, a futura mamãe começou a parir na máquina, sozinha e tentou dirigir-se ao centro obstétrico, depois de não ter resposta a a seus gritos de socorro, e terminou por parir no proprio corredor, com a criança recém-nascida caindo e batendo com a cabeça.

A mulher afirma que, depois do nascimento da filha, ainda teve que dormir no corredor do hospital, esperando a liberação de um quarto que só ocorreu às 9h do dia seguinte.

Condenação do Hospital Padre Albino

Apesar de a criança não ter sofridos ferimentos graves e passar bem, a mão processou a instituição e ganhou a causa no ano de 2020, onde o hospital foi condenado a pagar-lhe uma indenização no valor de R$ 20.900,00. O Hospital Padre albino recorreu ao TJ e foi condenada em segunda instancia com uma indenização que é mais que o dobro da inicial, na semana passada.

“Restou incontroversa a existência de falha no atendimento prestado à parturiente que, após ter ingressado junto à maternidade do requerido (Hospital Padre Albino) e encontrar-se em trabalho de parto há mais de 10 horas, acabou por ser surpreendida com o nascimento da criança em pleno corredor do nosocômio, tendo inclusive, havido queda da recém-nascida no chão, decorrente da expulsão fetal”, destacou o desembargado do TJ Márcio Boscaro em sentença publicada no mês passado, aumentando o valor da indenização para R$ 50 mil.

Veja mais detalhes na matéria original no G1.

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