Governo do estado de SP indica novas regras de restrição para eventos.
Novas restrições
O governador João Doria e seu Staff realizaram uma coletiva de imprensa no início da tarde de hoje, para tratar, principalmente do assunto COVID-19.
Em função do aumento de casos que ocorre no estado e em todo o mundo, o governo de São Paulo divulgou uma lista de recomendações para os municípios paulistas, para tentar brecar o aumento da doença.
O governo recomenda, principalmente, a obrigatoriedade do uso de máscaras, a limitação a 70% da lotação e a presença de álcool gel para higienização de mãos nos locais dos eventos e frisa ser uma recomendação e não uma obrigatoriedade, ja que, segundo a opinião do governo, cada município do estado está vivendo uma realidade diferente da pandemia, que tem que ser adaptada pelos prefeitos das mesmas. Para eventos estaduais, como o campeonato paulista de futebol, que começa em 23 de janeiro, as regras são obrigatórias.
Vacinação de crinaças e adolescentes
Segundo o Secretário de saúde, Jean Gorinchteyn, é esperado, que na semana que vem, seja aprovado pela ANVISA, o uso da CORONAVAC de crianças de 3 a 12 anos, o que é importante, pois, o governo federal anunciou a compra de 1 milhão e 400 mil doses para essa faixa etária e que somente o estado de São Paulo tem 5 milhões e 600 mil crianças nesta faixa. outro ponto importante, segundo o governo, é o fato da CoronaVac atender crianças acima de 3 anos e a a Pfizer, que esta sendo adquirida pelo governo federal, so atender crianças maiores de 5 anos. Quanto ao risco de as crianças terem problemas com a vacina, segundo o secretário, o risco de uma criança ter miocardite com a COVID é 8 vezes maior que com a vacina segundo o resultado do acompanhamento das vacinações de crianças nos EUA, onde mais de 6 milhões de crianças ja foram vacinadas.
Efetividade da CORONAVAC
O presidente do Butantan, Dimas Covas, também fez uso da palavra na coletiva elevantou um interessante dado. Algumas das vacinas, que são produzidas, são feitas a partir de RNA mensageiro e vetor viral, que são uma unica proteína do virus enquanto a CORONAVAC, produzida no Butantan, em São Paulo, é feita a partir do virus desativado, tendo 16 proteínas do virus, que são reconhecidas pelo sistema imunológico e criam anticorpos para todas as proteínas. Na prática, segundo Covas, isso torna as vacinas como a CoronaVac mais efetivas contra variantes como a Delta e a Omicron e que a comprovação desse fato é a presença muito menor das variantes Delta e Omicron, no Brasil e no Chile, que usam CoronaVac, que na Europa e nos EUA.
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