Dez novos leitos de UTI/COVID/SUS já foram ativados pela FPA mas falta de medicamentos preocupa.

Foto: A falta de medicamentos aflige os hospitais. 

Campanha da AEC e Família Sanches Fernandes atinge meta 

Com a chegada de parte dos equipamentos, a Fundação Padre Albino já ativou 10 novos leitos de UTI/COVID/SUS dos 15 previstos na Unidade de Respiratórios Agudos (URA), no Hospital Emílio Carlos. Com esses dez novos leitos, a Fundação passa a contar com 30 leitos de UTI/COVID/SUS. 

            Com o agravamento da pandemia e consequente aumento dos casos, superlotando os hospitais, inclusive com risco da falta de medicamentos essenciais para intubação dos pacientes, a Fundação Padre Albino, a AEC – Associação de Assistência ao Hospital Emílio Carlos e a Família Sanches Fernandes lançaram a campanha “Empresas que salvam” para arrecadar recursos para instalação desses 15 novos leitos de UTI. Os R$ 2.500.000,00 necessários foram arrecadados. 

            Marcelo Gimenes, presidente da AEC, agradecendo a colaboração dos empresários, disse que os doadores serão reconhecidos através do selo “Empresas que salvam” e placas de reconhecimento, conforme tipo de doação realizada, que serão fixadas no Hospital Emílio Carlos. “Os valores foram depositados na conta da Fundação Padre Albino; portanto poderão ser dedutíveis do imposto de renda da empresa doadora, desde que o valor não ultrapasse 2% do lucro operacional da mesma”, informou. 

O presidente da Diretoria Executiva da Fundação Padre Albino, Reginaldo Lopes, também agradeceu aos doadores, a iniciativa da Família Sanches Fernandes e a importante parceria da AEC, que já reformou duas alas do Hospital Emílio Carlos. 

Com relação à ativação dos cinco leites restantes, a diretora de Saúde e Assistência Social, Renata Bugatti, disse que o Gabinete de Crise, criado com orientação/consultoria do Projeto PROADI/SUS “Lean nas Emergências”, através do Ministério da Saúde e Hospital Sírio-Libanês, vai continuar monitorando e analisando diariamente o fornecimento dos medicamentos. “Precisamos ter certeza de que se ativarmos novos leitos teremos medicamentos para a assistência desses pacientes”, disse ela.