Governo Tarcísio cria Conselho de Mudanças Climáticas no estado de SP.
SP instala Conselho de Mudanças Climáticas para fortalecer resiliência de cidades contra desastres ambientais
O governador Tarcísio de Freitas anunciou nesta quarta-feira (22), no Palácio dos Bandeirantes, a instalação do Conselho Estadual de Mudanças Climáticas (CEMC), que vai acompanhar e monitorar a implementação da estratégia do estado na prevenção e enfrentamento a eventos climáticos extremos. Com o CEMC, que tem composição tripartite, com representantes do governo estadual, dos municípios e da sociedade civil, São Paulo sai na frente na criação de uma governança robusta para o enfrentamento às mudanças do clima.
O Conselho terá a missão de acompanhar e monitorar a implementação da estratégia climática do estado. A prioridade é reduzir as emissões de gases de efeito estufa e tornar as cidades paulistas mais resilientes a desastres provocados por grandes inundações, deslizamentos, incêndios florestais e estiagem prolongada, entre outros. As secretarias da Casa Civil e de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística lideram a iniciativa. Foram anunciadas medidas de estímulo ao reflorestamento, geração de energia solar e integração de dados para pronta resposta a eventos climáticos
De caráter consultivo, o Conselho é composto por 18 membros, divididos entre governo, sociedade civil e municípios.
Entre os membros do governo fazem parte as secretarias de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, da Casa Civil, de Desenvolvimento Econômico, de Ciência, Tecnologia e Informação, de Agricultura e Abastecimento e Transportes Metropolitanos, da Saúde e a Defesa Civil do Estado de São Paulo. Já entre os municípios estão as regiões metropolitanas de São Paulo e da Baixada Santista e a Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma). Representando a sociedade civil, foram convidadas organizações socioambientais com atuação na área de mudanças climáticas, universidades públicas paulistas e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O governo tem mais projetos buscando a proteção do meio ambente em SP
Durante o evento, também foi anunciado um chamamento público da Fundação Florestal para selecionar projetos de coleta de sementes de espécies nativas nas Unidades de Conservação estaduais. A iniciativa faz parte da estratégia do Governo de São Paulo para promover a recuperação florestal no estado utilizando vegetação nativa, inclusive espécies ameaçadas de extinção. Um catálogo de 200 espécies de árvores nativas das unidades de conservação estará disponível no site da Fundação, para direcionar o trabalho dos interessados na coleta de sementes.
Outro anúncio, que promete acelerar a expansão da energia solar no estado, foi que a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) passará a dispensar o licenciamento ambiental para implementação de sistemas de geração de energia fotovoltaica de uso próprio, com capacidade instalada de até 5MW, para atividades já licenciadas.
Iniciativa privada
A participação da iniciativa privada no esforço de prevenção e combate às mudanças climáticas tem sido estimulada pelo Governo de São Paulo, e, nesse sentido, a EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A) lançou durante o evento o projeto “EMAE 100 anos do Reservatório Billings”, que prevê a plantação de mais de 100 mil mudas de árvores nativas nas margens do Rio Pinheiros e em regiões selecionadas do Reservatório Billings.
Com a medida, será criado um novo corredor ecológico para a capital e Região Metropolitana, incluindo os municípios de São Bernardo do Campo, Santo André, Diadema, Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires em cerca de 100 km lineares. A ação faz parte das comemorações dos 100 anos do Reservatório Billings.
Veja a matéria completa no site: https://www.agenciasp.sp.gov.br/sp-instala-conselho-de-mudancas-climaticas-para-fortalecer-resiliencia-de-cidades-contra-desastres-ambientais/
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