Prevenção é a forma mais eficaz de evitar a doença a giardíase canina
Hábitos de higiene e vacinação são os principais aliados de tutores
A giardíase canina é uma infecção causada pelo protozoário Giardia lamblia atingindocães de todas as idades e outras diversas espécies animais. A doença é classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma zoonose, ou seja, que pode ser transmitida dos animais para os humanos. Nos cachorros e seres humanos, o parasita se prende à parede do intestino delgado e causa problemas gastrointestinais como diarreia e vômito.
Sua transmissão ocorre por meio da ingestão de alimentos e/ou água contaminados pelos cistos do protozoário. “A prevenção, por meio da vacinação, é uma forma eficaz e segura de proteger o animal da doença”, diz a médica-veterinária e Gerente de Produtos para Animais de Companhia da Zoetis, Fabiana Avelar.
Para proteger o animal contra a giardíase, cuidados básicos de higiene como verificação da fonte da água de bebida e limpeza adequada de pisos e instalações são importantes. Os cistos de giárdia são altamente resistentes no meio ambiente e para eliminá-los são necessários produtos à base amônia quaternária.
“Os principais sintomas da doença são diarreia, com as fezes apresentando-se pastosas, de odor mais forte que o habitual e com pigmentos esverdeados. Outros sintomas incluem vômitos e flatulência”, diz a médica-veterinária e Coordenadora de Serviços Técnicos para Animais de Companhia da Zoetis, Mariana Guedes.
Importante ressaltar que alguns cães não apresentam sintoma algum, mas por estarem infectados, continuam eliminando cistos no ambiente, trazendo situação de risco para crianças, adultos e outros animais, o que reforça ainda mais a importância de prevenir a doença.
O tratamento é realizado com medicamentos específicos para a doença. O cão deve ser banhado com maior frequência e limpo sempre que defecar, para evitar espalhar os cistos pelo ambiente. O local onde o animal defeca deve ser limpo cuidadosamente, pois os cistos podem ter se espalhado e, desta forma, poderão causar nova infecção. “Por esse motivo, é aconselhável que todos os animais e os humanos que compartilham do mesmo ambiente sejam tratados também, mesmo que não apresentem sintomas”, destaca Mariana.
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