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Aleitamento materno: Rede de apoio é fundamental durante o período da amamentação

Aleitamento materno: Rede de apoio é fundamental durante o período da amamentação

Semana do Aleitamento Materno

Celebramos até o próximo dia 7, domingo, a Semana do Aleitamento Materno, ação de incentivo e conscientização sobre a importância da amamentação, também denominada de “Agosto Dourado”. Neste ano, o tema escolhido pelo Ministério da Saúde e Unicef foi “Apoiar a amamentação é cuidar do futuro”. A Unimed Catanduva sabe da relevância do assunto e, por isso, traz a abordagem de forma ampla e recorrente junto às gestantes durante o curso Bê-a-Bá Bebê, desenvolvido pela Medicina Preventiva, e no momento do parto, com a equipe de Enfermagem do Hospital Unimed São Domingos (HUSD).

Orientações às mães

Na operadora, as mamães, principalmente as de primeira viagem, recebem dicas e orientações sobre a mamada e sobre como alimentar seu bebê. Aqueles que nascem prematuros ou precisam de cuidados específicos na UTI Neonatal não ficam sem o leite materno. Isso porque o tratamento humanizado do HUSD inclui sala de ordenha, onde as mães podem fazer a coleta com auxílio e acompanhamento de profissional capacitado, deixando o leite refrigerado por até 12 horas em local adequado para servir de alimento ao bebê.

A pediatra Gisele Couto, cooperada da Unimed Catanduva, reforça a importância da rede de apoio às mamães durante o período de amamentação e explica que o leite materno oferece vários benefícios para o desenvolvimento infantil do bebê, a exemplo do desenvolvimento cognitivo e intelectual.

“O processo do aleitamento não deve ser uma imposição, mas uma decisão da mulher. A rede de apoio familiar e profissional e a empatia de pessoas próximas são fundamentais neste momento. O leite materno promove adequado crescimento e maturação do cérebro da criança.”

A importância da amamentação para os bebes

A mielinização do sistema nervoso central se faz até os 18-24 meses de idade da criança e os nutrientes do leite materno, principalmente os lipídios (gordura no leite materno) são essenciais. O bebê nasce com o sistema de defesa (imunológico) imaturo, sendo que a maioria dos constituintes do sistema de defesa do organismo atingem sua plenitude funcional até por volta dos 2 anos de idade. “Neste período, o leite materno faz a complementação”, reforçou, pois o leite materno é ‘’leite vivo”, contendo todos os constituintes do sistema imunológico, inclusive anticorpos que protegem contra infecções.

A alimentação da mãe durante a amamentação também é importante. “A mamãe que amamenta não pode ingerir álcool, nem mesmo a cerveja preta. Se, por algum motivo, houver a ingestão de álcool, a mãe deve aguardar umas três horas para amamentar, para não afetar o bebê”, ressaltou.

A regra é “pegar leve” com as xantinas, ou seja, ingerir com moderação:  café (cafeína), chás (teofilina), refrigerante com cola, energéticos e chocolates, que são estimulantes para cólicas no recém-nascido.

De acordo com a pediatra, a dieta da lactante ou nutriz (mulher que amamenta) deve ser balanceada. “Uma mãe que amamenta precisa de 500 calorias e 20 gramas de proteínas a mais, por dia. A ingestão de líquidos também é muito importante. “Aconselhamos ao menos dois litros de líquidos ao dia, se não há co-morbidades”, recomenda.

A médica ressalta que o uso da chupeta e mamadeira deve ser evitado na fase inicial do aleitamento, pois o recém-nascido faz “confusão de bicos” e larga o seio materno. Importante: quando a amamentação não é possível, a pediatra Gisele Couto orienta a oferta de leite materno “no copinho” próprio para recém-nascidos, com as bordas arredondadas, logo após a ordenha.

A substituição do leite materno por fórmulas nutricionais, que devem ser recomendadas por profissional capacitado, é medida que deve ser adotada somente em casos extremos.

O Colostro

Nos primeiros dias após o nascimento do bebê, a mãe produz o colostro – concentrado em gorduras e proteínas. A quantidade produzida é menor, porém, suficiente para saciar o bebê. É recomendado amamentar o recém-nascido em intervalos mais frequentes, deixando-o por cerca de 15 minutos em cada seio. “O colostro é riquíssimo em anticorpos, produzidos pela mãe quando frente a infecções, e esses anticorpos são repassados à criança na amamentação. Entre o terceiro e o sétimo dia, começa o leite de transição. O leite maduro só faz sua apojadura a partir entre o sétimo e o décimo dia de vida.

“Nesta fase, a mamada deve durar de 30 a 40 minutos, em uma mama por vez, começando sempre com a mama oferecida por último, pois o leite inicial rico em açúcares sacia, mas o leite do final da mamada mais rico em gorduras tem mais calorias para o ganho de peso.”

Voce sabia?

Para avaliar se o leite é fraco ou não, é preciso analisar o peso da criança. O retorno de primeira semana ao pediatra é importante porque os recém-nascidos perdem 10% do peso ao nascer e até o décimo dia já estão com o peso considerado real.

Créditos: Unimed Catanduva

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