Fibromialgia: dores podem ser amenizadas com prática de atividade física
Para especialista da Unimed Catanduva, é possível ter qualidade de vida com acompanhamento adequado
O mês de fevereiro, simbolizado pela cor roxa, reforça a conscientização sobre três doenças: o lúpus, Alzheimer e a fibromialgia. As patologias podem chegar de forma silenciosa, mas, se descobertas em sua fase inicial, os sintomas podem ser retardados e até mesmo controlados. Todas elas têm algo em comum: são crônicas e não têm cura. Dentre as patologias em destaque, a Unimed Catanduva aborda, neste material, a fibromialgia, cuja incidência é maior no público feminino.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), de cada 10 pacientes com a doença, sete a nove são mulheres. A faixa etária varia entre os 30 e 60 anos. Porém, existem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes.
Fibromialgia, sem cura, mas com tratamento
O reumatologista Cristiano Michelini Lupo explica que embora a fibromialgia não tenha cura, o tratamento apropriado permite ao paciente ter uma vida normal e sem sequelas.
“Há várias opções medicamentosas para o tratamento da fibromialgia; já o tratamento não medicamentoso que apresenta melhor resultado é a prática de atividade física”, ressaltou.
De acordo com o médico, a prática de exercícios deve ser individualizada e levar em consideração todas as dificuldades do paciente. Não há uma atividade que seja melhor que as outras, porém, o paciente deve optar por uma rotina que melhor se adeque às suas condições e horários, conforme orientação médica. “É sempre importante iniciar com atividades de intensidade leve, mas com frequência de pelo menos três vezes por semana”, recomendou o reumatologista.
Doença de exclusão
Apontada como uma doença de exclusão, a fibromialgia pode ser confundida com outras patologias que cursam com dores no corpo, cansaço e indisposição, como artrose, tendinite e anemia. A doença se manifesta principalmente com dores pelo corpo. “O paciente pode sentir uma sensação de dor profunda na musculatura, como se estivesse com dor dentro dos ossos. A dor pode mudar de lugar no decorrer do dia, inclusive causar sensação de edema”, finalizou o médico.
De acordo com Lupo, o diagnóstico é clínico, sem alterações em exames de imagem ou laboratoriais. A fibromialgia pode estar associada a sintomas como fraqueza, indisposição, ansiedade, dificuldade para dormir e sensação de que o sono não foi reparador, dor de cabeça, cólicas menstruais e até diarreia ou constipação.
Em caso de suspeita, um especialista deve ser consultado.
Créditos: Unimed Catanduva
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